Os tipos de media dinâmicos inclui os tipos de informação multimédia cuja apresentação exige uma reprodução continua ao longo do tempo, o tempo faz parte do próprio conteúdo. Ou seja, se a informação temporal (sequencia dos elementos) for modificada, o significado do conteúdo também se altera. Concluindo, o tempo também é um aspecto a considerar.
Exemplos:
- Áudio Digital
- Animação
- Vídeo
→Audio Digital
O áudio é um tipo de media que difere na sua natureza de todos os tipos de media que foram considerados até agora, já que é o único que estimula o sentido da audição, ao passo que todos os outros tiram partido do sentido da visão.
Os dois tipos de áudio mais utilizados nas aplicações multimédia são as sequências musicais e a fala, ou a voz humana. O áudio digital pode, portanto, ser utilizado em aplicações multimédia, mas assume uma relevância particular em outras duas áreas de aplicação - nas telecomunicações e no entretenimento.
Os dois tipos de áudio mais utilizados nas aplicações multimédia são as sequências musicais e a fala, ou a voz humana. O áudio digital pode, portanto, ser utilizado em aplicações multimédia, mas assume uma relevância particular em outras duas áreas de aplicação - nas telecomunicações e no entretenimento.
Representação de Áudio Digital
Se atendermos a que o áudio digital se obtém principalmente a partir da digitalização de áudio analógico, segue-se que as características do áudio digital são necessariamente condicionadas pelo processo de digitalização de áudio analógico.
O áudio digital constituído por um grande número de pedaços de informação designados por amostra. Cada amostra contém informação sobre a amplitude (ou volume sonoro) de um som e num dado instante.
Os factores mais importantes que determinam a qualidade de uma forma de onda de áudio digitalizada são os seguintes:
– A taxa de amostragem;
– A dimensão da amostra, isto é, o número de bits utilizados para codificar cada um das amostras;
– O número de canais (pistas);
– O tipo de intercalação utilizado;
– O método de codificação utilizado, podendo envolver a compressão do áudio
Operações de áudio Digital
Actualmente, pode utilizar-se qualquer computador pessoal para processar o áudio digital desde que esteja equipado com o hardware necessário, isto é, uma placa de som COM entradas e saídas de som analógico e uma ferramenta de software de edição de áudio digital.
As operações de áudio digital podem dividir-se em cinco classes principais:
– Armazenamento;
– Recuperação;
– Edição;
– Filtragem e aplicação de efeitos;
– Conversão.
Exemplo de um ficheiro de áudio digital:
http://p.audio.uol.com.br/charges/bobagens/os_seminovos_que_bonito_e.mp3
→Video
O vídeo, seja sob a forma analógica ou digital, é uma representação electrónica de uma sequência de imagens. As imagens que constituem a sequência de vídeo designam-se por fotogramas ou tramas (Frames). O intervalo de tempo que decorre entre a apresentação de duas tramas sucessivas é constante. Por consequência, o número de tramas que são apresentadas por segundo, ou frame rate, não varia.
Existem duas possibilidades distintas para gerar vídeo digital a ser utilizado aplicação multimédia:
1.Utilizar uma câmara de vídeo para capturar uma sequência de tramas, gravando o movimento à medida que este ocorre no mundo real – neste caso, o vídeo digital é obtido directamente.
2.Criar cada trama individualmente, seja por síntese em computador, seja por captura de imagens individuais (fotografias), e animar esta sequência de tramas individuais - neste caso, a obtenção do vídeo digital resulta da animação.
Vídeo Analógico
O vídeo analógico é um sinal eléctrico que varia no tempo. A informação visual é codificada ou representada através de alterações na amplitude desse sinal.
Operações de Vídeo Analógico
As operações sobre o vídeo analógico podem dividir-se em três categorias correspondem às três fases de preparação de uma sequência de vídeo analógico:
– Pré-produção :escrita do guião (script) e preparação das cenas a filmar;
– Produção : filmagens do material de vídeo;
– Pós-produçã: edição do material de vídeo filmado, incluindo, por exemplo, processamento, a composição e a sua alteração.
Vídeo Digital
Vídeo digital encontra-se, actualmente, amplamente estabelecido na indústria de difusão. Dado o sucesso das normas de compressão mais recentes, o vídeo digital pode actualmente ser apresentado e manipulado em PCs, por exemplo utilizando os formato MPEG, AVI e DivX, em produtos de electrónica de consumo, por exemplo utilizando formatos DVD-Video e VídeoCD, e o formato DVB para a TV digital.
O vídeo digital pode ainda ser transmitido sob a forma de videoconferência em rede telefónicas digitais e transmitido na Internet como parte de aplicações multimédia telemáticas, por exemplo utilizando o formato RealVideo. O vídeo digital é constituído por sequências de tramas que são imagens digitais comprimidas. Contudo, o vídeo digital não se limita a esta sequência de tramas, pois contém informação adicional, de natureza temporal, que é essencial para indicar as durações de apresentação de cada trama.
As tramas de vídeo digital podem obter-se de duas formas:
– Por síntese, isto é, por meio de operações de rendering de animação;
– Através da digitalização de um sinal de vídeo analógico.
Os formatos de representação de vídeo digital podem classificar-se em duas categorias principais:
– Formatos de alto débito (high data rate ou HDR);
– Formatos de baixo débito (low data rate ou LDR).
Formatos de Alto Debito para Vídeo Digital
Os formatos de alto débito (HDR) possuem um grau de compressão muito baixo ou mesmo inexistente, e beneficiam da qualidade de imagem e a facilidade do processamento.
Estes formatos são muito utilizados na pós-produção profissional.
Os formatos de alto débito para vídeo digital incluem os seguintes:
– O formato Digital Component Vídeo (ITU-R BT.601, conhecido por CCIR-601);
– O formato Digital Composite Vídeo;
– Os formatos CIF (Common Intermediate Format) e QCIF (Quarter CIF);
– O formato Digital HDTV.
Formatos de Baixo Débito para Vídeo Digital
Os formatos de baixo débito para vídeo digital (LDR) permitem reduzir os elevados data rates associados aos formatos de alto débito, possibilitando a utilização de vídeo e aplicações multimédia.
Os formatos de baixo débito para vídeo digital mais comuns incluem:
– O formato DV (Digital Video) para equipamento destinado ao mercado de consumo e sem i - profissional;
– A família de formatos MPEG (Motion Pictures Expert Group)para equipamento profissional e DVD-Video;
– O formato AVI (Audio Video lnterleaved) utilizado no MS Windows;
– O formato QuickTime da Apple utilizado no MacOS;
– A recomendação H.261 para videoconferência.
Operações de Vídeo Digital
Ao nível das operações, a representação digital do vídeo oferece várias vantagens. Em primeiro lugar, a representação digital aumenta o leque de possibilidades para a manipulação de vídeo. Por outro lado, possibilita o seu armazenamento em sistemas de ficheiros, bem como em bases de dados. Em terceiro lugar, possibilita a transmissão de vídeo em redes de computadores, tais como numa Intranet, na Internet e na RDIS. Finalmente, permite realizar a sua duplicação de uma forma rápida e sem erros. As operações sobre vídeo digital incluem:
– O armazenamento;
– A reprodução;
– A sincronização;
– A edição;
– A aplicação de efeitos especiais;
– A conversão.
Exemplos de Vídeo Digital:
→ Animações
Hoje em dia, há a tendência para associar o conceito "animação" ao cinema de animação ou aos desenhos animados. Contudo, a animação não se resume simplesmente a atribuir movimento a personagens desenhados. De facto, a animação começou por ser um media exclusivamente destinado ao entretenimento, mas foi crescendo até se tornar numa das formas mais eficazes e expressivas para comunicar uma ideia. A isto não é alheio o facto de a animação exercer uma atracção universal que transcende as barreiras culturais, apelando a praticamente todas as pessoas, independentemente da idade.
A animação é, como foi visto, um tipo de media espacial e temporal (baseado no espaço e no tempo) e, como tal, permite que o autor controle o ritmo (ou a velocidade) da sua mensagem. Por exemplo, é possível utilizar a animação para mostrar em alguns segundos um processo muito lento, tal como a erosão do solo, ou um processo que demora anos a concluir-se ou, alternativamente, para mostrar um evento que ocorre tão rapidamente no mundo real que não é perceptível ao seu ritmo natural.
Os modelos de animação mais comum incluem os:
– Modelos celulóides;
– Modelos baseados em cenas;
– Modelos baseados em eventos;
– Modelos baseados em tramas-chave;
– Modelos hierárquicos e de objectos articulados;
– Modelos procedimentais
– Modelos empíricos.
As operações que se podem realizar sobre os modelos de animação podem classificar-se do seguinte modo:
– Operações gráficas;
– Operações de controlo de movimento e respectivos parâmetros
– Rendering da animação;
– Reprodução da animação
Exemplo de animação:
Sem comentários:
Enviar um comentário